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domingo, 30 de outubro de 2011

Visita ao Aero-Xerém em 29 e 30 de outubro de 2011

Costumo voar nos sábados junto com o Alcimar (ele leva o modelo para mim) e no domingo não voamos (é dia da família), mas este fim de semana fui constrangido a mudar minha rotina um pouco.

No sábado tinha poucas pessoas no clube umas seis ou sete no total, poucos aviões. Para mim foi fantástico voei bastante, consegui resolver um problema que fazia o motor morrer muito com a ajuda do Yuri, o motor estava rendendo muito. Estava tudo muito bom...

...MAS quando desci meu modelo olhei para minha mão direita e não vi minha aliança, então, percebi que a havia perdido no clube, provavelmente quando passei protetor solar, dei buscas, mas é muito fácil perder algo na grama. Encerrei meus vôos e foi para casa, matutando com encontrá-la. Minha noiva mostrou novamente como é compreensiva e me deu apoio.

No domingo foi munido de ferramentas para "varrer" grama em buscas de objetos pequenos e um detector de metais. Aproveitei para não pirar e levei minha câmera para tirar algumas fotos.

Graças a Deus objetive grande sucesso encontrei minha aliança, depois de algum trabalho de arqueologia e como bônus tirei excelentes fotos.

Sistema FPV do grupo Iguaçu Hobby que estava visitando o Clube

Belíssima caixa de campo


Zagi com dois motores. Será que tem potência? (risos)


O restante das fotos: (se quiser vê-las em detalhes é só clicar no slide)

Urubuzinho - planador de voo livre feito com penas de urubu

Meu sobrinho vendo este post "O Walkalong definitivo - grande e com seis hélices", mas precisamente o segundo vídeo, em que se encontram vários projeto de mini-planadores feitos com materiais alternativos, como penas, asas de borboletas e papel, resolveu inventar este pequeno planador feito com penas de urubu, pendão de uma plantinha qualquer e cola CA (Super-Bond).

Vos apresento o Urubuzinho:

Não sei porque ele escolheu fazer um planador com um momento de bico tão grande (observem a foto é o dobro do momento da cauda). Ele me mandou por email e não tive oportunidade conversar sobre o assunto.

Aqui está o vídeo do bichinho voando:

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Visita ao Aero-Xerém em 15/10/2011

Abaixo estão as fotos de minha visita ao Aero-Xerém em 15/10/2011, estava um dia chuvoso. Deu para voar até 11h, depois disso caiu uma chuva forte e a visibilidade baixou muito.

Não estava passando bem naquela manhã, teimei, fui ao clube, mas não conseguir voar, o meu sobrinho voou bem, o moleque está aprendendo.

Alguns destaques:

Meu sobrinho Hércules no primeiro plano e o Avistar decolando no segundo plano.

Observe o detalhe da mangueira rompida logo abaixo do filtro de combustível. O motor morreu por pane seca em pleno voo. As gotículas na fuselagem é combustível. O filtro tinha uma rebarba que cortou a mangueira.


Eduardo meu amigo que trabalha comigo. Ele foi nos visitar naquele dia. Observem os modelos no chão por causa da chuva.


Todos os modelos no chão. Observem no fundo da imagem parece uma névoa, era só chuva e muita.




sábado, 22 de outubro de 2011

Telos - slope canard

Apresento-vos o Telos um planador slope tipo "canard", quer dizer, a empenagem (o estabilizador) fica na frente ao invés de trás da asa.






















Esta distinção é especialmente importante porque o primeiro avião do Santos Dumont, também, tinha essa configuração veja:













O Telos é um kit comercial feito de material composto (fibra de carbono essencialmente) do Jarel Aircraft Design, como já dito é um planador Slope de alta performance.
Observe o detalhe dos moldes em alumínio do quais é feito a fuselagem. Confesso que nunca tinha lido nada sobre esse tipo de técnica que moldava de uma vez os dois lados da fuselagem.











Esta foto é lindíssima e mostra bem o designe arrojado e inusitado das linhas do Tejos ao passar em frente  ao piloto. O desenho é diferente, mas não é estranho, faz sentido aos meus olhos.

O voo o que se espera de um modelo de performance. Veja no vídeo abaixo:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Walkalong definitivo - grande e com seis hélices

Pesquisando outra coisa totalmente diferente encontrei este projeto incrível de walkalong de boa envergadura e munido de seis hélices que são só servem para embelezar, eu presumo, mas funcionam.

O material usado é o EPS (Isopor) cortado em uma lâmina finíssima (~0,6 mm)  com cortador elétrico, já encontrei um tutorial muito bom para construir walkalong usando essa técnica em inglês, com vídeos e template em PDF. Estou trabalhando na tradução e vou postá-lo em breve. Com certeza o gargalo é o cortador elétrico, pois é um pouco difícil de construir, mas o resultado é esse ai do vídeo.

Outro vídeo mostra vários walkalong feitos com penas de pássaros, asas de borboletas e papel.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Marian Aero clube - indoor à elastico

Estamos vivendo numa era eletrônica e computacional, que materiais compostos, como fibra de carbono, fibra de kevlar, ou microtúbulos de carbono, tecnologia espacial/militar migra muito rápido para as mãos das pessoas comuns, desde de que munidas de certa quantia em dinheiro.

Aeromodelos com suporte a piloto automático, vídeo em primeira pessoa, telemetria em tempo real e outras tantas traquitanas, que quase sempre esquecemos de que aeromodelismo pode resumir-se a um prazer simples, mas nunca simplório, de pôr para voar pequenos modelos movidos a elástico feito em madeira balsa e entelados com papel de seda selado com dope. 

Clubes com essa temática são um tanto incomum em terras Tupiniquins, pelo menos não tive o prazer de conhecer nenhum, mas há alguns em torno do planeta. 

É o caso do Marian Aero Club, situado em San Francisco Bay, o site deles: http://marinaero.blogspot.com/  

Algumas fotos e um vídeo tiradas desse site: 
























sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nature - aeromodelo 100% movido a energia solar - continuação

Ainda seguindo o tópico sobre a construção do Nature, modelo que faria uso de células fotovoltaicas para alimentar o motor, tópico original: E-voo.com


O construtor confirmou o uso do motor HTX 5g de 2000KV e o triciclo de teste (ver o poste sobre isto aqui) pesa 150g, quase menos de 100 g da previsão RTF do modelo, talvez ele tenha que dar uma engordada no triciclo para usá-lo como plataforma de teste mais preciso. O legal é que ele disse que funcionou como carrinho, apesar de que motor tem que gerar uma velocidade mínima (velocidade de segurança, acima da de estol) para manter o voo.

Aqui vai minha pequena participação no assunto, retirado no tópico original do E-voo.com:


alexandre lopes escreveu:
sobre os capacitores (2x 6.3V 4700uF) realmente são pequenos para este projeto, o correto seria o uso de super capacitores 2,5V 55F, cinco em série daria 12,5V 30mah de corrente.


Rivaldo Voador: Além caros e difíceis de encontrar, em série (necessário para chegar a uma voltagem aceitável) cai muito a capacitância dos monstros para 11F.
Com esses 30mA/h, caso fosse usar os tais capacitores, daria para manter o voo por menos de um minuto, não é? Iria adiantar em algo?

ze_mayer escreveu:
a maioria usa uma bateria pequena ao invés de capacitores. mas pra isso precisaria de um circuito para carregá-la, e a tensão varia muito com a intensidade do sol.


Rivaldo Voador: Esta ideia de usar baterias Lipos pequenas como carga parece mais viável, elas tem densidade energética muito superior a dos capacitores, ou estou enganado? São fáceis de encontrar e o circuito de carga não deve ser difícil de projetar.

Alexandre, me responde se esta ideia é muito fora da realidade: Se o conjunto bateria Lipo/células solares fossem usadas somente para retomadas de altitude. Idea

Eu explico meu pensamento:
Um motoplanador somente usa o motor para tomar altitude, uma vez lá no alto, o piloto usa vários expedientes para mantê-lo o máximo possível no alto como planador (sem propelir o modelo com o motor).

Quando o planador perde altitude, o piloto liga a propulsão e retoma altitude e a brincadeira recomeça até a bateria acabar e modelo não conseguir mais manter altitude, não é assim? Question

Sinceramente, eu voo com Glow, ninguém do meu clube voa com planador, uma pena, pois tenho interesse nisso. Por esta razão não entendo nada sobre o assunto.

Arrow CONCLUSÃO: Você acha que poderia em condições normais de voo, manter o Nature no alto até as baterias regarregarem com as células solares? Depois usando as baterias e não as células, tomar altitude para mantê-lo em voo por mais tempo? Se isto funcionasse daria muita flexibilidade para voar, poderia voar o dia inteiro se quisesse, isto não seria possível? Question

Talvez, um parkflyer com a configuração baixo custo não daria certo (vi em post do RCGroups que para manter a altitude de um planador de desempenho necessitaria de cerca de 55-60W/Kg!), mas um modelo que racionalizasse o uso das células solares poderia funcionar como motoplanador muito bem.



 IdeaDesculpo-me antecipadamente por qualquer besteira que tenha escrito. Embarassed

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Estou esperando na torcida o desenrolar desse projeto.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Visita ao Aero-Xerém em 08/10/2011

Fotos tiradas em minha visita ao Aero-Xerém em 08/10/2011.

Alguns destaques:

Eu voando de dorso e em baixa altitude.


Eu vindo para pouso numa curva fechada. Uma desvantagem da pista é que um dos lados (o da estrada) é obstruído por poste e fios de rede elétrica (a cabeceira da pista nesse lado é muito próximo da estrada), então quando o vento está naquela direção, é necessário voar paralelo à pista e vir para pouso numa curva fechada, errou perdeu a cabeceira da pista.

Vindo para pouso do lado fácil da pista (lado desobstruído -  longe da estrada)


Momento da aterragem, consegui com panning captar a velocidade do modelo quando ele rola pela pista.

Todas as fotos da tiradas na visita:

Visita ao Aero-Xerém em 10/09/2011

Fotos tomadas na minha visita ao Aero-Xerém em 10/09/2011.

Eu tirei algumas fotos do morro em frente ao clube. Inclusive esta foto panorâmica:
De Aero-Xerém 10/09/2011

Mais fotos:

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Nature - aeromodelo 100% movido a energia solar

Continuando escrevendo sobre o Nature, projeto do Alexandre Lopes, que propõe um aeromodelo movido a energia solar. O post original encontra-se aqui: E-voo.com

O projeto estava parado esperando um motor leve, econômico e com potência suficiente para levantar o modelo RTF com mais ou menos 260g (a previsão do construtor do peso final).

O motor chegou, no post não esclarece qual seria o motor, mas lendo o tópico acho que é esse:

O Alexandre construiu um triciclo como plataforma de testes da configuração células solares/motor/caixa de redução/hélice, cuja fotos estão abaixo:
Que carrinho bonitinho.

Observem que a direção é controlável por um servo.

Destaque do motor, aqui sem redução. 

O construtor não mencionou, mas se o peso total do triciclo for próximo ao peso final do aeromodelo, a plataforma deve realmente funcionar para testar se o sistema vai propelir o Nature de forma satisfatória. 

domingo, 9 de outubro de 2011

Walkalong - como fazer um planador de voo livre controlado

Walkalong, já postei sobre este assunto antes. Encontrei um vídeo no Youtube que mostra um modelinho simples feito em dobradura de papel:

O vídeo não mostra nada de mais, um planador de voo lento e estável, sustendado pela força de ascensão gerada por uma placa de vidro ou acrílico que se vê imediatamente a frente e abaixo do modelinho. Quando o ar é obrigado a ultrapassar a placa inclinada (vidro/acrílico, poderia ser qualquer material) o fluxo de ar é obrigado a se comprimir e desviar gerando a força de ascensão que mantém o modelo voando. Walkalong,  diz-seporque o modelista tem que ficar andando atrás do planador para controlá-lo e mantê-lo no ar.

O vídeo abaixo mostra como dobrar um walkalong de papel


Nesse site há maiores informações sobre como fazer a dobradura: Instructables.com

No próprio vídeo não muita informação sobre a dobradura, além do vídeo em si, mas o papel que ele usou é do tamanho A4 (ofício normal), de preferência é bom usar papel sulfite que é leve e vinca bem. Na verdade o papel sulfite é excelente para fazer aviões de papeis, mas para walkalong não serve. O papel usado é uma folha de lista telefônica cortada (22x27Cm). 
Para cortar a folha do tamanho apropriado basta medir a largura (22cm), segurar a régua sobre a folha e cuidadosamente forçar a folha contra a régua para cortar o papel.
Já fiz alguns aviões de papel, então vão alguns conselhos: 
1) Mantenha a simetria, quer dizer um lado tem que ficar idêntico ao outro; 
2) Sempre vinque bem cada dobradura para que não se desmanche, eu usava a unha para vincar mais uma régua, também, pode ser usada; 
3) Observe que uma dobradura sempre ajuda a marcar a próxima, dá para ver no vídeo que ele quando vira o avião, sente com o dedo onde está uma dobradura do outro lado e ali ele usa como referência para fazer a próxima dobradura; 
4) No site ele aponta alguns detalhes importantes no avião, certifique-se de que o seu está igual; 
5) provavelmente você não vai acertar de primeira, treine com algumas folhas;
6) Se quiser embelezar um pouco o modelo, pinte a folha antes de dobrar usando giz de cera preenchendo bem os desenhos, o resultado será aleatório, mas bonito, pois dará alguma cor.

Outro projeto semelhante de papel

O site onde se encontram as informações está aqui, inclusive como pilotar: Instructables.com 
















Vídeo do voo do modelinho:

A primeira vez que vejo essa técnica com voo outdoor.


Vídeo mostra a técnica de dobradura. Observem que ele usa uma placa bem grande de papelão (96Cm x 75Cm)

Estranhos designer de aeromodelos

Pitanguinha Tripano

Encontrei no Youtube alguns designers de aeromodelos "bonitinhos" observem:

O primeiro vídeo é basicamente é um tubarão, onde a fuselagem é o corpo do tubarão,  que sabidamente tem boa penetração fluidodinâmica e as barbatanas são as asas. Até que esse é bonitinho mesmo.


O segundo vídeo é uma "coisa" chamada de Frankenstein porque é feito de sobras de depron postas juntas de uma maneira aparentemente aleatória. Voa, mas é feio para burro!


O terceiro, fecha com chave de ouro! É um triplano, não tem pares de asas, mas uma asa maior de uma lado e duas menores do outro lado, aproveitadas de modelos lenhados. A empenagem é aproveitada de outro modelo lenhado, é óbvio. 
A fuselagem é feita de galho de pitangueira, para mim é o ponto fraco do projeto, observei que ele é muito flexível principalmente próximo a empenagem, exatamente onde deveria ser muito rígido para proporcionar "o momento de cauda" adequado. 
O modelo é quase incontrolável, no eixo lateral, ou seja, na arfagem, quer dizer ele não cabra, nem pica direito, porque o estabilizador horizontal, nem o profundor funciona direito pelas causas acima expostas. Percebam que o modelo rola adequadamente apesar de três asas! Pelo menos na minha humilde opinião.

Voando perigosamente

Tirei do Youtube mostras de algumas pilotagens, digamos que não deveriam ser tentadas nem por profissionais.

Os vídeos são muito legais e parabéns pela perícia dos pilotos. Sem críticas ou ataques pessoais a ninguém em particular. Show e diversão, mas vamos com segurança...

Lembrem-se aeromodelos não são brinquedos e quando mal pilotados/não observadas regras básicas de segurança podem causar danos ao patrimônio alheio, ferimentos graves a transeuntes, crianças ou ao próprio aeromodelista e até causa a morte de alguém.



 
Vídeo estrangeiro mostra aeromodelo voando pela estrada seguido por automóvel onde estava o piloto. Observem que motocicletas e carros vem pela mão contrária. Se por um erro de pilotagem/pane do equipamento o modelo acertasse algum deles produzia um sinistro.


Vídeo do Rio de Janeiro, mostra zagi voando por várias  ruas do Fundão, seguida por carro. Observem o  o motorista é também o cameraman. Segundo os comentários no próprio vídeo em alguns momentos chegam a 90 km/h! Em certo momento a zagi acerta um poste de iluminação, não porque o piloto seja ruim, pelo contrário, ele é muito bom, mas porque uma cidade é cheia de obstáculos aéreos, que a tornam impróprio ao voo de aeromodelos em condições normais. A zagi sobreviveu, era uma Iguaçu Hobby. 


Vídeo mostra duas zagis voando,  na descrição do vídeo não diz, mas pesquisei pelas pontos geológicos e descobri que o vídeo foi tomado na Avenida Pepe, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (olha o mapa abaixo). Após um belo voo na orla, tudo muito certo e seguro eles viram para o lado que ficam os prédios e uma das zagi erra o caminho (???) e acerta o 12º andar do Condomínio Leme, observe que nada aparentemente é danificado no apartamento, mas a zagi fica por um triz de cair da sacada. Se tivesse caído - é quase certo que tenha sofrido danos na queda e o piloto talvez não recuperasse o controle dela - então um aparelho de quase 1 kg cairia do 12º andar! Na cabeça de alguém ou em algo causando danos.


Exibir mapa ampliado

Uma última nota, percebo quem mora na Região Oeste ou Centro do Rio de Janeiro não têm boas opções de clubes/locais de voo. Eu moro em Belford Roxo (uma m**** em quase tudo) mais estou em vantagem em termos de opções de locais de voo e clubes de aeromodelismo em comparação a uma pessoa que mora na Barra da Tijuca. Ironias do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Solar Pleaser - aeromodelo elétrico com células fotovoltaicas

Não escrevi mais coisas sobre o Nature, o aeromodelo movido a energia solar, porque o criador dele não atualizou o post da construção no E-voo.com. Ele afirmou que está aguardando chegar um motor e hélice melhores para o projeto. Estou na torcida.

Enquanto isto estava pesquisando no próprio E-voo.com e encontrei um post que direcionava a outro post no RCGroups.com que descrevia um projeto de aeromodelo solar que voou, o Solar Pleaser:
Name: solarwholetop.jpg
Views: 5050
Size: 61.1 KB
Description:
Foto original do post: RCGroups.com

Envergadura: 104 Cm
O peso do modelo pronto para voar: 250g
Motor GWS com redução e hélice 10x4,7


Um modelinho bem leve com motor com redução para diminuir o consumo, nada demais. 


Quanto a distribuição das células solares:
São 48 células fotovoltaicas. Cada célula prove no máximo:  2.05V e 0.214A (0,438W).
O construtor organizou as células em quatro séries perfazendo: 8.2V
Cada série é composta por 12 células em paralelo produzindo: 2.56A
Potência máxima gerada: 21W

Em outro tópico do RCGroups (se quiser lê-lo clique aqui)  o pessoal afirmou que um motoplanador equipado com um motor brushless de alta eficiência exige cerca de 55-66 W/Kg para manter o voo, quer dizer, que se este calculo estiver certo o projeto do Solar Pleaser só precisaria de 15W, isto explica, porque o construtor afirma que conseguiu voar, mesmo com alguma dificuldade, num semi encoberto por nuvens e sem perder força para o receptor e servos.
Não encontrei nenhum vídeo no Youtube, mas o tópico é de 2003, então esse deve ser o motivo. Abaixo outras fotos do projeto: 
Detalhe do motor, receptor e servos

Detalhe de como as células foram soldadas. Note-se que é intradorso da asa e a parte voltada ao sol fica no extradorso da asa, é óbvio.

Este é o MikroSol um aeromodelo comercial movido a energia solar, vou pesquisar mais coisa sobre ele e farei um post.
MikroSol auf der Tartanbahn




sábado, 1 de outubro de 2011

Nature - aeromodelo brasileiro 100% movido a energia solar

No fórum do E-voo.com descobri um projeto que está em fase de finalização que propõe um aeromodelo totalmente movido a energia solar. O post original pode ser acessado em: http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?p=1091153

Na verdade é um modelo F3K (planador rádio-controlado lançado a mão, se quiser ver algo sobre isto clique aqui) modificado para motorização e com CÉLULAS SOLARES!

O vídeo abaixo mostra um teste com as tais células solares, duas no total:

Observem duas peças presas com fita branca acima dos servos, são capacitores, uma solução elegante para lidar com a incapacidade das células solares em produzir corrente suficiente para o motor e eliminar uma possível pane elétrica no receptor e servos. Abaixo eu explico que na teoria o capacitor funciona, mas na prática não.

No corpo da árvore de discussões o autor menciona que está fazendo experimentos com capacitores de carga para voar bem alto. Talvez tenha que pôr capacitores melhores, de alta capacidade para finalidades específicas (1 F para cima, para os entendidos em eletrônica 1 F é muito, mas é pouco para este uso e não daria para nada), não sei bem, só acompanhando mesmo para saber. Se isto se der vai ficar mais difícil o projeto, pois estes capacitores não são encontrados facilmente no Brasil.

 O que é capacitor? 

Uma analogia para se compreender a função do capacitor nesse contexto, é a seguinte: 
Nas casas norte americanas comumente as pessoas bebem água direto das torneira e no Brasil não. Muitos dirão que a qualidade da água norte americana é melhor em comparação a brasileira, mas isso não é necessariamente verdade. O problema é que usamos em nossas casas reservatórios de água (caixa d' água) e nesses reservatórios a água perde qualidade.
Então porque as usamos em nossas casas? O problema é a intermitência na distribuição de água no Brasil, ora tem água, ora não tem. Então a solução é pôr um reservatório que mantém o suprimento de água constante nas torneiras. Quando falta água corrente (ou da rua como se diz no Rio) se usa a água da caixa/reservatório. Quando a água corrente volta o reservatório é enchido novamente para uso posterior.
O capacitor funciona como um reservatório de corrente elétrica, quando as células começam a gerar energia vai carregando o capacitor devagar, (mesmo, que na comparação com a água, esteja só gotejando energia) e depois quando se acelera, os capacitores conseguem descarregar corrente rapidamente e em quantidade razoável por um tempo mais ou menos curto. Depois o processo de encher o reservatório (capacitor) é retomado e se repete indefinidamente e sem limites (pelo menos elétricos). Tudo aqui escrito está correto na teoria, mas pesquisando um pouco mais um capacitor leve o suficiente não daria conta da tarefa, na prática o capacitor descarregaria muito rápido em menos de 1 segundo.
Pesquisando vi propostas de usar baterias Lipos com circuitos de recarga em voo para aproveitar o momento em que o motor estiver desligado no voo a questão aqui é a relação entre massa e quantidade de energia que o dispositivo/bateria suporta levar, neste caso grama por grama a bateria conseguiria levar mais energia.

Usar motoplanador é uma excelente opção!

Por isso, no minha opinião, a ideia de um motoplanador solar é brilhante, porque mesmo que o sistema não produza  energia suficiente para manter o vôo motorizado o tempo todo, poderá produzir energia suficiente para armazenar no capacitor, se este for corretamente dimensionado, que possibilitará ao motoplanador uma retomada de altitude para buscar, após isso,  uma termal ou esperar que os capacitores recarregarem para uma nova retomada. Novamente aqui a teoria é boa, mas o capacitor não seria capaz de guardar energia suficiente para manter o motor ligado por tempo que fizesse alguma diferença em voo. Quem sabe a ideia de usar bateria que seria aos poucos recarregada pela células solares seria viável. PARABÉNS ALEXANDRE. 
Fotos do Nature, retiradas do post original: E-voo.com

Quanto as células solares em si (na foto acima são os retângulos pretos), consegui encontrar no Mercadolivre por R$ 8,00 a unidade, nesse projeto estão sendo usados duas, então com menos de R$ 20,00. Somente uma ressalva, lendo o tópico se percebe que no Mercadolivre os vendedores mentem com relação ao peso das células que é bem maior que é na verdade em torno de 50 g.

Estou acompanhando o tópico do E-voo.com e tomará que dê certo, mas agora estou menos crédulo, vou pesquisar e postar os projetos estrangeiros que voaram, mas saí caro, porque se usa uma célula flexível: uma célula solar pequena chega perto de US$ 30,00. Vou postar as novidades.